A nova Rodoviária de Salvador está prestes a se tornar realidade. Com 84% da construção já finalizada, a entrega oficial do terminal está marcada para outubro. Localizado no bairro de Águas Claras, às margens da BR-324, o novo equipamento promete revolucionar a mobilidade urbana da capital baiana e sua região metropolitana.
Durante uma visita técnica realizada nesta quinta-feira (24), representantes do Governo da Bahia acompanharam os avanços das obras. Estiveram presentes os secretários Afonso Florence (Casa Civil) e Sérgio Brito (Infraestrutura), que destacaram o impacto positivo que o projeto terá na vida da população.
Segundo Florence, o novo terminal representa uma mudança estrutural no transporte regional. “A proposta é integrar diferentes modais e facilitar o deslocamento diário de milhares de pessoas”, comentou. Já Brito enfatizou o compromisso com a qualidade da obra e o cumprimento do cronograma. “A nova localização trará mais fluidez ao tráfego, segurança para os usuários e agilidade nas operações de embarque e desembarque”, destacou.
O projeto contempla uma área total de 127 mil m², com 41 mil m² de área construída. O espaço vai abrigar mais de 230 pontos comerciais, além de um estacionamento com capacidade para mais de 800 veículos. Também está prevista a instalação de serviços essenciais, como clínicas, farmácias, lotérica, praça de alimentação e uma unidade do SAC, que vai oferecer serviços de cidadania e emissão de documentos.
No quesito mobilidade, o terminal será diretamente conectado à Estação Águas Claras do metrô e a um terminal urbano com 10 linhas metropolitanas. Além disso, vai receber 363 linhas intermunicipais. No futuro, também haverá integração com o VLT da Avenida 29 de Março, atualmente em obras.
O investimento total chega a R$ 200 milhões, oriundos da concessionária responsável pela execução do projeto. Eduardo Pedreira, presidente do Conselho de Administração do Consórcio Terminal Rodoviário de Salvador, classificou a iniciativa como um divisor de águas para a infraestrutura de transporte no país. “Estamos diante de uma das maiores obras do gênero na América Latina. O impacto na economia local será expressivo, com geração de empregos, valorização urbana e desenvolvimento regional”, afirmou.
A visita técnica também contou com representantes da Agerba (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia) e membros do consórcio responsável pela construção.