Mundo

EUA e China intensificam guerra comercial com aumento mútuo de tarifas

Publicado

em

Foto: Repredução da internet

A tensão comercial entre Estados Unidos e China ganhou novos capítulos nesta semana, com uma escalada agressiva nas tarifas de importação entre as duas maiores economias do mundo.

Na última quarta-feira (2), o presidente Donald Trump anunciou uma nova tabela de tarifas que passou a valer imediatamente. As alíquotas variam entre 10% e 50% e atingem produtos vindos de mais de 180 países. A China foi um dos principais alvos da medida, recebendo uma tarifa de 34%, além dos 20% que já incidiam anteriormente sobre suas exportações — totalizando 54%.

Em resposta ao que chamou de “tarifaço”, Pequim contra-atacou já na sexta-feira (4), aplicando também uma tarifa de 34% sobre todas as importações dos EUA.

A Casa Branca não deixou por menos. No domingo, Trump estabeleceu um ultimato: se a China não removesse suas tarifas até às 13h de terça-feira (8), o governo americano aumentaria a taxação em mais 50 pontos percentuais — o que elevaria as tarifas sobre produtos chineses para 104%.

O governo chinês ignorou o prazo e declarou estar pronto para “revidar até o fim”.

Cumprindo a ameaça, Washington anunciou, na tarde de terça-feira, o novo aumento nas tarifas. Mesmo assim, Trump demonstrou otimismo e afirmou acreditar que os dois países ainda poderiam chegar a um acordo para encerrar a disputa.

A resposta chinesa veio poucas horas depois, na manhã de quarta-feira (9): as tarifas sobre os produtos americanos subiram de 34% para 84%, igualando a proporção da retaliação americana e intensificando ainda mais o embate comercial entre as potências.

Clique para comentar

Tendência

Sair da versão mobile